(from A Daily Something blog)
Já todos sabemos teoricamente o quão importante é a criatividade no ser humano. Mas a teoria não nos pode bastar. Já Einstein dizia que a criatividade é a inteligência a divertir-se. Criatividade significa capacidade de criar... Ora criar é também raciocionar, é ir mais longe, é chegar mais além... O que de certa forma se torna uma prova palpável de que Einstein estava incrivelmente certo. Mas até que ponto se incentiva à criatividade nas crianças? Quando é que há tempo para se ser verdadeiramente criativo?
Quando já só sobram alguns olhares cansados das horas preenchidas por contas ou composições e algumas pernas e braços agitados que arranjam toda e qualquer desculpa plausível para se mexerem (deixar cair lápis, levar papéis ao caixote do lixo ou pura e simplesmente espreitar para o trabalho do colega do lado) a criatividade supostamente estaria sem energia mental para agir. Mas acho curiosíssimo que, mesmo cansado, o cérebro humano se regale e entusiasme com uma oportunidade de ser criativo.
Eles não se sentem capazes de pegar sequer em mais um lápis, mas se lhes der folhas brancas para desenhar ou escrever o que quiserem, abrem-se sorrisos, alinham os lápis de cor nas secretárias ou encostam os lápis de carvão nos cantos da boca, pensativos. E criam, criam, criam... Onde não parecia existir mais energia, a energia surge na forma de criatividade. Eles voltam a sentir-se eles. Voltam a encontrar-se. Têm o sentimento de dever cumprido. De trabalho feito. De liberdade mental.
E não há nada melhor depois de trabalharmos, do que um cheirinho a liberdade.
Ideias para trabalhar a criatividade:
Escolher uma letra do alfabeto e pedir para que escrevam todas as palavras de que se lembrem que comecem com essa mesma letra. Repetir o processo com outras letras.
Desenhar numa folha branca um círculo preto e pedir para que desenhem o que quiserem em redor do círculo.
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